09 de janeiro, 2022

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“Só poderemos testemunhar a presença de Deus na nossa vida se a experimentarmos e a oração é parte essencial dessa experiência”

Reitor do Santuário de Fátima presidiu à missa dominical na Basílica da Santíssima Trindade

 

O Pe. Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, presidiu à missa dominical na Basílica da Santíssima Trindade. No dia em que a Igreja celebra o batismo de Jesus, o sacerdote explicou que esta ação “é manifestação do Senhor, no início da Sua atividade pública e de alguma forma é a Sua apresentação”.

Mas esta apresentação pública de Jesus “é ao mesmo tempo, anúncio do Batismo que todos nós recebemos e exortação a tomarmos consciência da nossa condição de batizados e do que isso implica, e somos convidados a olhar para Jesus e a aprender dele e perceber as implicações do batismo na nossa vida”.

No Batismo de Jesus, revela-se verdadeiramente quem é Jesus: “o Filho amado do Pai”.

“É desta forma que Jesus Se apresentará ao longo da sua vida pública, como Filho amado que tem uma relação única com Deus, seu Pai, que procura continuamente alimentar essa relação, unido ao pai, e procura na oração essa presença e comunhão constantes”, acrescentou.

Assim, segundo o Pe. Carlos Cabecinhas, “ser batizados é cuidar de uma relação, e a palavra de Deus aponta para este cuidado e daí a insistência na oração”.

“Jesus falou, em muitas ocasiões, da oração e da sua importância”, no entanto “não se limitou a falar da oração, deu o exemplo de uma vida ritmada pela oração”.

Por isso, “são muitas as ocasiões, nos Evangelhos, em que se referem que, mesmo nos momentos de maior azáfama, Jesus se retirava para rezar, que nos momentos fundamentais e das grandes decisões, Jesus dedicava-se à oração”.

“Também nós, pelo Batismo, nos tornamos, a título muito especial, filhos de Deus; filhos no filho Jesus Cristo, filhos que confiam e se confiam nas mãos de Deus, filhos que, como Jesus, procuram na oração o encontro com Deus”, disse o reitor do Santuário de Fátima.

Se o amor “busca a presença e companhia do amado, pertence à nossa condição de filhos procurar, em cada momento, viver na presença de Deus”.

A oração expressa este “desejo de viver em Deus e é, por isso, imprescindível na vida de quem foi batizado e quer viver em comunhão com Deus”.

“Se a oração pertence à identidade dos batizados, não admira que toda a mensagem de Fátima insista sobre a sua importância e sobre a necessidade de rezarmos diariamente, cuidando constantemente da nossa relação com Deus”, explicou o sacerdote, lembrando que neste ano pastoral também o tema do Santuário convida: “Levanta-te! És testemunha do que viste”.

“Só poderemos testemunhar a presença de Deus na nossa vida se a experimentarmos e a oração é parte essencial dessa experiência”, concluiu.

Na jornada de apresentação do tema do ano pastoral, o Reitor afirmou que configurar o estilo, as propostas pastorais e as estruturas do Santuário como lugar de acolhimento dos peregrinos em situação de fragilidade ou sofrimento; desenvolver dinamismos pastorais que potenciem o Santuário como lugar de experiência de Deus e desenvolver processos de integração e participação dos jovens na vida e na missão do Santuário são alguns dos objetivos para este novo ano, de olhos postos também na preparação da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, em agosto de 2023.

Em todas as celebrações deve ser preservado o distanciamento físico, bem como o uso da máscara e a desinfeção das mãos.

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