13 de novembro, 2019

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Vice-reitor do Santuário apresentou Fátima como lugar que reúne a Igreja viva

Na homilia da Missa que celebrou a solenidade da dedicação da Basílica da Santíssima Trindade, o padre Vítor Coutinho refletiu sobre a consciência eclesial a partir do templo edificado e apresentou Fátima como lugar de expressão de uma Igreja “orante, celebrante e peregrina”.

 

Na homilia da Missa da peregrinação mensal de novembro, que celebrou a solenidade da dedicação da Basílica da Santíssima Trindade, o vice-reitor do Santuário de Fátima, padre Vítor Coutinho, refletiu sobre a consciência eclesial a partir da igreja edificada, apresentando o Santuário de Fátima como espaço que reúne a Igreja viva através da experiência da oração, da celebração e da peregrinação.

No início da reflexão, o presidente da celebração começou por esclarecer o motivo da celebração da solenidade da dedicação da Basílica da Santíssima Trindade.

“O que hoje celebramos não é o feito arquitetónico de uma construção ou o aniversário deste edifício. Celebramos a dedicação desta Igreja porque ela é expressão da verdadeira Igreja, que somos nós; porque este espaço nos dá a possibilidade de nos construirmos como Igreja, de nos sentirmos como irmãos e irmãs na fé, vindos de lugares diferentes, e porque ele nos permite experimentar a presença de Jesus no meio de nós.”

Centrando na Igreja viva a “verdadeira morada de Deus”, o padre Vítor Coutinho deduziu a presença divina nos espaços a partir da Sua presença no seio da comunidade cristã.

“Nós celebramos lugares na medida em que eles dizem a vida e tecem a nossa identidade comunitária. (…) Mais do que ser morada de Deus, este lugar é morada da Igreja viva, e, onde está esta Igreja feita de homens e mulheres, Deus também preenche os espaços da vida”, afirmou o vice-reitor do Santuário, ao sublinhar a importância e o significado das “igrejas de pedra” como símbolos que permitem a “expressão viva de uma assembleia que quer ser sinal da presença de Deus”.

Ao lembrar a génese do Santuário de Fátima no pedido de Nossa Senhora para que se construísse uma capela no lugar das Aparições, o sacerdote apresentou o espaço edificado na Cova da Iria como lugar onde também se faz esta experiência de Igreja “orante, celebrante e peregrina”.

“Fátima é expressão de uma Igreja que se reúne para louvar o Senhor, sobretudo no acolhimento do Seu perdão e na celebração da entrega eucarística do Senhor. Em Fátima, sabemo-nos acolhidos na individualidade do nosso percurso. Este espaço aberto que é o Santuário é Imagem do Coração de Deus, que abre as portas para todos, sem condições prévias”, concluiu, ao desafiar a assembleia a repensar, a partir do Batismo, o significado e o sentido de Igreja.

A Igreja da Santíssima Trindade foi dedicada em 12 de outubro de 2007 pelo cardeal Tarcisio Bertone, então Secretário de Estado do Vaticano e legado pontificio do Papa Bento XVI para o encerramento do 90.º aniversário das aparições de Nossa Senhora aos três pequenos pastores videntes.

Em 2012, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos concedeu a este templo o título de basílica, concessão atribuída por Decreto de 19 de junho de 2012 e que pôs em evidência o seu relevo pastoral e, sobretudo, o especial vínculo de comunhão com o santo padre – dimensão particularmente importante da mensagem de Fátima – e, simultaneamente, o carinho que ele nutre por Fátima.

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