Bispo auxiliar da Arquidiocese de Braga sublinhou em Fátima que “toda a vocação é uma missão”
Na 45.ª Peregrinação da Família Espiritana a Fátima, sob o tema “Senhora da Esperança, rogai por nós!”, D. Delfim Gomes convocou todos à missão, e disse que “sem oração não há missão”.
A Familia Espiritana peregrinou nos dois dias deste fim de semana ao Santuário de Fátima. Périplo este ano realizado à luz do tema “Senhora da Esperança, rogai por nós!”. Entre os peregrinos estiveram os espiritanos, reunidos no Recinto de Oração na Eucaristia dominical, atentos à homilia de D. Delfim Gomes na manhã deste 6 de julho. O espírito de missão, em sentido amplo e diverso, foi o epicentro da reflexão.
O bispo auxiliar de Braga começou por salientar o júbilo de peregrinar ao Santuário de Fátima. “É sempre uma enorme alegria virmos ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, a Casa da Mãe”, disse. As palavras iniciais de D. Delfim Gomes corresponderam a algumas das razões que trazem peregrinos a Fátima para participar nas celebrações: “celebrar o mistério da fé”, “ouvir o Pai que ama” e que “aponta caminhos da felicidade”.
O espírito missionário é chamamento que a todos diz respeito, clarificou D. Delfim Gomes: “todos fomos chamados e convidados, porque todos somos vocacionados”. A razão de ser de cada vocação é a própria missão: “a finalidade da vocação é a missão”, disse. A partir do Evangelho, sublinhou que “Jesus chama para enviar” pois “toda a vocação é uma missão”.
Aos muitos peregrinos presentes, entre os quais os espiritanos, D. Delfim Gomes propôs contemplar o Evangelho de Lucas, que “apresenta a Igreja nascida de Jesus como missionária”, “uma Igreja em saída”, “como nos pedia o Papa Francisco”, “como nos pede Jesus”.
Com o olhar na atualidade D. Delfim Gomes salientou que “todos somos chamados a esta nova saída missionária”. E afirmou como necessária “a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho”.
“Todo o povo de Deus deve anunciar o Evangelho porque este é o dever primeiro da Igreja”, declarou. E reforçou o apelo missionário: “cada membro da Igreja deve dar testemunho”, como “missionário da esperança”, a “esperança que não engana, como nos diz São Paulo”.
Para o anúncio do Evangelho, D. Delfim Gomes assinalou a importância da entreajuda, da colaboração, e do trabalho conjunto. “Jesus há dois mil anos, fez-se ajudar na sua missão. Não se conformou com os doze apóstolos. Escolheu e enviou setenta e dois discípulos à sua frente”. Perante a grandeza da missão, transmitida a partir da imagem da seara, D. Delfim Gomes realçou que o importante é não estagnar e convocar outros para a missão: “Jesus lança o desafio, faz convites, interpela, porque a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos”.
“Caros irmãos, Jesus continua a precisar de discípulos apaixonados pelo Evangelho que tenham alma, zelo pastoral. Que sintam o entusiasmo da missão, que tenham intimidade com o Senhor, ou seja, que rezem. Sem oração não há missão”.
Perto de concluir, D. Delfim Gomes referiu-se à paz. “A paz é, hoje mais do que nunca, um desafio para cada crente”, “para nós que desejamos construir o reino da verdade e da vida, o reino da santidade, da graça, o reino de justiça, do amor e da paz”.
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