17 de agosto, 2025

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Deus, no Evangelho e na mensagem de Fátima, é possibilidade de transformação

Reitor do Santuário de Fátima pediu orações pelos atingidos pelos fogos e pela guerra e, no Evangelho e na mensagem de Fátima, contemplou a Deus como transformação.


Pedidos de orações por todos os atingidos pelos fogos florestais, bem como por aqueles que os combatem, os bombeiros, e pelas regiões assoladas pela guerra, como a Ucrânia e a Palestina, marcaram as primeiras palavras do padre Carlos Cabecinhas, na missa dominical de 17 de agosto.
O reitor do Santuário de Fátima frisou o “caráter dramático” da situação dos incêndios no nosso país, em palavras que antecederam a homilia.

A partir do Evangelho, os peregrinos foram convidados a uma reflexão sobre Deus, numa imagem que perpassa o Antigo Testamento, o Novo Testamento e chega à mensagem de Fátima.

O padre Carlos Cabecinhas referiu-se à alegria e ao entusiasmo da fé em Deus como expressões metafóricas não de um fogo de origem terrena (esse muitas vezes ocasionado pelo descuido dos homens, com consequente destruição da natureza e da criação), mas sim de um fogo divino experimentado ou antevisto por aqueles que mais sentem fé em Deus.

É no sentido da fé, e de antevisões do divino, que se situam as palavras iniciais da homilia proferida pelo padre Carlos Cabecinhas, quando, a partir do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 12, 49-53), cita Jesus: “Eu vim trazer o fogo à Terra e que quero Eu senão que ele se acenda?”. O fogo figurado, nas palavras de Jesus, é entendido como fé, presença de Deus no crente. E que, segundo o padre Carlos Cabecinhas, além da manifestação de Deus, é “transformação que essa presença realiza no nosso interior e à nossa volta”. Quando “Jesus diz que veio trazer o fogo, diz-nos que vem trazer Deus à nossa vida”, e “quer que experimentemos a Sua presença”. 

O reitor do Santuário de Fátima constatou, num paralelismo, que “é impressionante verificar o quanto o dinamismo da mensagem de Fátima se aproxima da página do Evangelho que foi proclamada”. Referiu, da primeira leitura, o episódio do profeta Jeremias, que “recebeu de Deus uma missão a que foi fiel”, porque “tinha dentro do peito um fogo”, o “fogo da presença de Deus e do zelo pela Sua vontade”, “que o impedia de ficar calado e que o impelia a profetizar”. Episódio a partir do qual evocou os Santos Pastorinhos de Fátima.

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Lembrou Santa Jacinta Marto, “incapaz de conter a alegria pela aparição de Nossa Senhora”, e que, quando questionada por Lúcia porque falara, disse: “eu tinha cá dentro uma coisa, que não me deixava estar calada”; e São Francisco Marto, nas suas impressões da presença de Deus: “estávamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos”. Palavras dos Santos Pastorinhos, transformados pela experiência da presença de Deus.

No fim da homilia, o padre Carlos Cabecinhas enquadrou a mensagem de Fátima enquanto “convite a uma forte experiência de fé”, “a experimentarmos a presença de Deus nas nossas vidas” e a “testemunharmos com entusiasmo e alegria na nossa vida a fé que professamos”.

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Áudio da homilia do padre Carlos Cabecinhas

 

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