“Esta Basílica é muito mais do que um monumento ou uma memória histórica”

“Esta Basílica é muito mais do que um monumento ou uma memória histórica”

A partir do aniversário da dedicação da Basílica da Santíssima Trindade, que hoje se assinala, o padre Joaquim Ganhão destacou a vocação de cada cristão como “pedra viva” do templo espiritual que é a Igreja.

Acrescentou que na Igreja todos são “pedras da mesma construção e responsáveis pela santidade que nos deve habitar e pelo testemunho que todos devemos dar”, formando “um corpo unido na unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

Numa referência à mensagem de Fátima, o sacerdote destacou a Basílica como um dom da Igreja ─ um lugar de encontro com Deus, a Santíssima Trindade ─ tal como os Pastorinhos experimentaram.

“Mais do que uma oração aprendida, tratou-se de uma experiência vivida, de uma verdadeira imersão no Mistério de Deus, que os preparou para acolherem a mensagem de Nossa Senhora”, sublinhou o sacerdote.

No final, o presidente da celebração convidou à contemplação do mosaico da Basílica, onde Maria conduz os peregrinos “até ao seio adorável da Santíssima Trindade”.

Neste dia 13 de novembro celebra-se a solenidade da dedicação da Basílica da Santíssima Trindade, consagrada em 12 de outubro de 2007 pelo cardeal Tarcisio Bertone, em nome do Papa Bento XVI, no encerramento do 90.º aniversário das Aparições de Fátima. Esta igreja, elevada a basílica em 2012, destaca-se pela sua importância pastoral e pelo vínculo especial de comunhão com o Papa, elementos essenciais à mensagem de Fátima.

O dia de hoje assinala a consagração desta igreja, convidando os peregrinos a refletirem sobre seu papel como Igreja viva, a renovarem a sua união com o Santo Padre e o compromisso com a missão cristã.

Na celebração estiveram presentes grupos de peregrinos do Brasil, de Itália e dois de Portugal.

Áudio da homilia do padre Joaquim Ganhão