13 de setembro, 2025

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Humildade e abandono: as virtudes de Maria de que o mundo precisa

Na missa deste 13 de setembro, D. Norberto do Amaral encorajou os peregrinos a colocarem diante da Virgem Maria as necessidades e situações difíceis, tanto no plano individual como coletivo.

 

O papel da Virgem Maria na fé cristã e na vida da Igreja foi enfatizado por D. Norberto do Amaral, na homilia que proferiu esta manhã, no Recinto de Oração do Santuário de Fátima, na missa da Peregrinação Internacional Aniversária de Setembro.

Na figura de Virgem Maria, o presidente da celebração destacou em concreto as virtudes da humildade e do abandono. “O mundo de hoje precisa destas duas virtudes que são importantes”: a humildade para encarar uma vida cada vez mais sofisticada e o abandono para obedecer aos princípios humanos que Deus propõe a cada pessoa.

“Por estas duas virtudes e outras, Deus elevou a Virgem Maria acima de todas as criaturas”, acrescentou o bispo da Diocese de Maliana, Timor-Leste, e também presidente da Conferência Episcopal timorense.

Lembrando que “Maria, como mãe, colaborou com seu filho Jesus na obra da redenção”, D. Norberto do Amaral encorajou os peregrinos a confiarem à mãe de Jesus e da Igreja “as situações individuais difíceis”, encarando-A como um guia para a santidade e um refúgio nas dificuldades. “Elevemos as nossas preces à Virgem Maria para que ponha diante de seu filho todas as nossas necessidades, nossas lutas, trabalhos e nossa vida”, exortou.

No plano coletivo, o presidente da celebração convidou os peregrinos a colocarem diante do olhar de Maria “a crise internacional, com os seus aspetos preocupantes da miséria, desemprego, falta de alimentos, corrida ao armamento, desprezo pelos direitos humanos e situações ou perigos de conflito parcial ou total”.

D. Norberto do Amaral pediu ainda pelo seu povo de Timor-Leste, para que Maria faça derramar sobre ele a sua bênção de mãe.

 

Áudio da homilia de D. Norberto do Amaral

 

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Igrejas como locais de acolhimento

Neste 13 de setembro, a recitação do Rosário contou com a presidência do cardeal D. Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, que, nestes dois dias, esteve na Cova da Iria como peregrino.

A peregrinação terminou com uma saudação final do bispo de Leiria-Fátima. No rescaldo do XVI Encontro dos Bispos dos Países Lusófonos que terminou ontem, em Lisboa, D. José Ornelas deixou duas mensagens aos peregrinos: a fraternidade como caminho para a paz, num mundo fragmentado por conflitos, e a capacidade de acolhimento e diálogo entre pessoas de diferentes culturas e credos.

“Levemos isto no nosso coração, a paz, a fraternidade e o acolhimento, particularmente daqueles que chegam também às nossas terras, que chegam buscando caminhos melhores”, afirmou. “Quem se senta ao meu lado, independentemente da cor da pele, da raça, do credo, da religião, é meu irmão e minha irmã. Que o Senhor nos faça verdadeiramente fraternos na construção da paz”, apelou. 

Aos governantes dirigiu igualmente uma palavra: “que tenham a coragem de resistir ao populismo”. À Igreja expressou o desejo de que se assuma como local de acolhimento.

Na missa internacional deste 13 de setembro estiveram presentes cerca de 30 mil peregrinos. Concelebraram um cardeal, 15 bispos, 127 sacerdotes e cinco diáconos.

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