05 de maio, 2021

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Quinto vídeo de apresentação da nova exposição temporária mostra o rosto de Lúcia de Jesus

O biógrafo do processo de beatificação e canonização de Lúcia de Jesus é o convidado deste mês de maio série “Rostos de Fátima”, que mensalmente apresenta um rosto que integra a nova exposição temporária do Santuário.

 

Obediência e resistência são as duas feições que o teólogo e historiador José Rui Teixeira destaca na personalidade da vidente Lúcia de Jesus, no quinto vídeo, hoje publicado, da série que apresenta a exposição temporária “Os rostos de Fátima - fisionomias de uma paisagem espiritual” a partir da reflexão de convidados sobre um tema da mostra. Nesta primeira quarta-feira de maio coube ao responsável pela redação da biografia que integrou o Processo de Beatificação e Canonização de Lúcia de Jesus dar a conhecer pormenores da vida da vidente de Fátima.

“O âmago desta vida foi a oração, a intimidade espiritual com Deus. Nesse âmago, nunca esqueceu a Igreja, o Santo Padre; a conversão dos pecadores; a união das Igrejas e a unidade da Igreja; a sua comunidade e essa multidão silenciosa que – de todo o mundo – se recomendava às suas orações”, refere o convidado, num vídeo de seis minutos onde são apresentadas imagens das presenças de Lúcia em Fátima, em 1946 e no ano 2000, também patentes na exposição.

Do período entre a despedida de Fátima e a entrada de Lúcia no Carmelo, o também diretor e presidente do Conselho Científico da Cátedra Poesia e Transcendência salienta três “aspetos relevantes”: a memória e experiência de temporalidade da vidente; a sua personalidade inteligente e persistente, que considera ser resultado da “combinação de uma profunda sensibilidade poética, com uma moralidade rígida”; e a forma resiliente como “viveu eclesialmente a sua consagração”.

“Por mais que Lúcia tentasse manter-se oculta, por mais que as circunstâncias a isolassem e silenciassem, ninguém a esqueceu, mesmo depois de décadas de clausura. (…) Mesmo quando certos setores da Igreja portuguesa a condenavam a uma certa indiferença, o locutório do Carmelo parecia uma extensão da Cúria Romana e a cela de Lúcia transformava-se numa espécie de mapa-múndi de milhares e milhares de cartas que traziam o rumor de tantas necessidades e intenções”, lembra o teólogo, ao destacar a “grande capacidade de organização” e “obstinação” que permitiram a Lúcia divulgar e promover a Mensagem de Fátima e a devoção ao Imaculado Coração de Maria, ainda que em ambiente de clausura.

A exposição “Os rostos de Fátima - fisionomias de uma paisagem espiritual” está patente até 15 de outubro de 2022, no Convivium de Santo Agostinho, piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade, e poderá ser visitada, gratuitamente, todos os dias, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

 

 

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