12 de julho, 2025

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“Em Fátima, aprendemos que a oração é inseparável da responsabilidade”

“Maria deseja corações lutadores, inquietos, que não se resignam diante da indiferença”, afirmou, esta noite, D. Sérgio Dinis, bispo das Forças Armadas e de Segurança, no arranque da Peregrinação Internacional Aniversária de Julho.

 

“Ao cair da noite sobre a Cova da Iria, com as velas acesas nos olhos e nos corações”, como descreveu D. Sérgio Dinis, milhares de peregrinos participaram no início da Peregrinação Internacional Aniversária de Julho, na Cova da Iria.

A presidir às celebrações, o bispo das Forças Armadas e de Segurança, sublinhou que “quando a Senhora apareceu aos Pastorinhos, não veio alimentar medos, mas fortalecer a coragem”.

Fazendo memória das aparições, mas também da saudação do Anjo a Maria, D. Sérgio Dinis trouxe aos peregrinos um convite à confiança e à entrega, ou seja, ao “sim a Deus”. Lembrou que “só um coração convertido, justo e pacificado é possível curar o mundo ferido” e que “em Fátima, aprendemos que a oração é inseparável da responsabilidade”.

“O terço que rezamos deve ser como a harpa de David: louvor a Deus, mas também denúncia do mal e desejo ardente de justiça e de paz. Os corações convertidos que Maria deseja são corações lutadores, são corações inquietos, que não se resignam diante da indiferença, mas que se movem para consolar, para perdoar, para transformar”, destacou.

O bispo das Forças Armadas e de Segurança deixou aos peregrinos cinco pedidos concretos:

– Que não permaneçam indiferentes perante a pobreza envergonhada dos que vivem ao lado;

– Que nas famílias cresça o respeito pela dignidade de todos;

– Que no trabalho e na vida pública não haja lugar para a mentira, o favorecimento, a exploração, a indiferença;

– Que nas paróquias e comunidades não se tolere a exclusão, o preconceito ou a arrogância espiritual;

– Que sejam também voz ativa na construção de uma sociedade mais justa.

Como referiu D. Sérgio Dinis, no seguimento de um dos pedidos que formulou, “o cristão que reza em Fátima deve também levantar-se em defesa dos que não têm voz”.

“A paz que Maria nos pede não é simples ausência de guerra”, é sobretudo “fruto de vidas reconciliadas, de sociedades justas, de comunidades onde se vive o Evangelho”, afirmou.

“A paz verdadeira começa no coração de cada um, mas não se pode fechar no íntimo da consciência: tem de se tornar cultura, estrutura, relações novas”, acrescentou.

A terminar, o presidente da celebração encorajou os peregrinos a que, como Maria, abram espaço para que o Espírito Santo faça, de cada um, instrumento de paz com justiça, testemunhas da esperança que não engana.

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