15 de fevereiro, 2020

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VI Concerto evocativo dos Três Pastorinhos de Fátima estreia duas obras musicais 

O concerto pelo ensemble Moços do Coro, este domingo, tem um programa centrado na figura de Santa Jacinta Marto

 

“Consoladores” e “Fecha os olhos” são as duas obras musicais encomendadas pelo Santuário de Fátima para a celebração do Centenário do falecimento de Santa Jacinta Marto cuja estreia absoluta está agendada para o próximo domingo, dia 16 de fevereiro, no VI Concerto Evocativo dos Três Pastorinhos de Fátima, que decorrerá na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

As duas estreias integram um vasto programa, que intercala música com poesia, e celebra de forma particular a vida e a espiritualidade da mais jovem vidente de Fátima, que morreu há cem anos e foi canonizada, juntamente com o irmão , São Francisco Marto, a 13 de maio de 2017, pelo Papa Francisco.

As duas obras encomendadas pelo Santuário de Fátima são composições de Rui Paulo Teixeira -Consoladores-, com um poema de Pedro Valinho Gomes- e de Gonçalo Lourenço - Fecha os olhos -, com poema de José Rui Teixeira 

O concerto do ensemble Moços do Coro decorrerá sob a direção de Nuno Miguel Almeida, que é também o autor dos textos que serão declamados. Começa às 15h30, e tem entrada livre.

Sediado na cidade do Porto, o ensemble Moços do Coro é, na sua génese, uma formação vocal que reúne um conjunto de notáveis profissionais, tendo como principal desígnio da sua actividade artística a defesa pelo Património Coral Sacro Português. Como o seu próprio nome preconiza, desenvolve fundamentalmente a sua actividade na execução da Música Renascentista Portuguesa, pautando-a pelo rigor estilístico-interpretativo historicamente inspirado. Destacam-se, como exemplo desta determinação, os projectos “Em paz me deito” (Março, 2019), que contempla a execução do Requiem a 6 de Duarte Lobo, integrado no programa Cultural do VII Ciclo Requiem de Coimbra e “O Evangelho da Infância” (Dezembro, 2018) – uma profunda vivência pelo mistério do Natal, expondo sábias reflecções aos Evangelhos de Lucas e Mateus retiradas de Catena Aurea, enriquecidas pelo enlace de diversas obras Renascentistas Europeias de G.P. Palestrina, William Byrd, J.P. Sweelonck, T.L. Victória, entre outros .

Sob a direcção artística do Maestro Nuno Miguel de Almeida, esta entidade cultural desenvolve os seus projetos procurando sempre responder com exatidão ao espaço arquitetónico envolvente na performance, à instituição que o promove e ainda à efeméride que é assinalada, criando por vezes narrativas ímpares para o concerto que idealiza, projeta e executa.

Segundo esta visão, foram desenvolvidos diversos projectos, realçando, entre os mais recentes, “Reflexos do olhar de Maria” (Maio, 2019) – um relato artístico que materializa o manto de Maria, aquele que primeiramente embala o menino e mais tarde, o recebe morto, descido da cruz; “Da herança à criação” (Julho 2018) – assinalando os 400 anos da morte do Crúzio D. Pedro de Cristo, são estreados um total de oito Magnificat, estabelecendo um diálogo contante entre a herança que fora deixado por tão saudoso compositor Renascentista e a criação de quatro preclaros compositores contemporâneos Portugueses. Ao longo do seu percurso artístico, o ensemble procura estabelecer parcerias, tendo-o feito com diversos performers, compositores e outras instituições promotoras de cultura, destacando-se a mais recente parceria com a companhia All’Opera, com quem desenvolveu e apresentou L’Elisir d’amore (Novembro 2019) de G. Donizetti, e ainda a participação no Festival de Órgão de Santarém (Novembro 2019), partilhando concerto com o insigne organista improvisador Jorge Garcia (Espanha), executando Prophetiae Sibyllarum do compositor Franco-flamengo Orlando di Lasso.

Com os olhos postos no seu futuro próximo, o ensemble Moços do Coro, sob uma formação alargada, apresentará em Março e Abril de 2020 o seu mais recente projeto “À Luz do Tenebrário”, onde dará a escutar obras de J. S. Bach e estreias absolutas de obras do compositor português do período barroco, João Rodrigues Esteves.

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